Covid-19: Avanço de contaminações na Ilha do Governador
As recentes notícias apontam para uma situação de calamidade pública provocada pela ascensão de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro e no…
As recentes notícias apontam para uma situação de calamidade pública provocada pela ascensão de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro e no restante do Brasil. Só para dar um exemplo, No Rio Grande do Sul, a taxa de ocupação de leitos é de 100.1%, o que indica já uma taxa de espera por leitos ou mesmo de respiradores. Em Goiás, a taxa de ocupação é de 95%.
O subdistrito da Ilha Governador, totalizado em quatorze (14) bairros, foi identificado como de risco alto de contaminação pelo Painel da prefeitura. Até então houve uma contabilização de 564 óbitos com um número de aproximadamente 4.600 casos confirmados. O Jardim Guanabara é o bairro com maior número de casos, apesar de estar atrás do Jardim Carioca em quantidade de óbitos.
Na ocasião da escrita desta matéria, o Hospital Municipal Evandro Freire tinha todos os seus 103 leitos ocupados, sendo 4 destes para saúde mental. O censo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indica que apenas 10 destes leitos foram destinados para casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e todos estão lotados.
Segundo o mesmo censo, não existem mais leitos disponíveis para SRAG no município, o que levanta a discussão se não seria necessário interromper o agendamento de cirurgias eletivas para atender a demanda de internações que é especulada para os próximos dias.
Apesar disso, as escolas particulares na Ilha do Governador como no resto da cidade permanecem abertas, além das aglomerações frequentes que acontecem na Praia da Bica e em diversos estabelecimentos. O Cocomambo é um destes estabelecimentos, que diz respeitar as diretrizes da OMS, quando na verdade é incapaz de assegurar o distanciamento social dentro de seu estabelecimento.